Museu da Paz

MUSEU DA PAZ - FEB Avenida Getúlio Vargas, 405 - Centro | CEP: 89251-000 | Jaraguá do Sul/SC Telefone: (47) 2106-8719 Horário: temporariamente fechado (em reforma) E-mail: [email protected]

O MUSEU DA PAZ

O Museu da Paz apresenta ao público a história da participação do Brasil na maior operação de guerra que o país esteve envolvido, representado pela Força Expedicionária Brasileira - FEB. Foi criado inicialmente pelo Decreto 3.410/96, de 21 de agosto de 1996, pelo então Prefeito Durval Vasel, com o nome de Casa do Expedicionário, como um anexo do Museu Histórico Emílio da Silva. Em 10 de dezembro de 2009, por meio da Lei Municipal nº 5.438, a então Prefeita Cecília Konell determina que esta se tornasse um Museu, definindo que este seria subordinado a Fundação Cultural e que passasse a se chamar "FEB - Museu da Paz".

Mais de 300 peças originais da FEB em sua maioria e outras utilizadas por diversos países envolvidos durante a 2ª Guerra Mundial, compõem o acervo, além da reserva técnica, composta por mais de 200 peças. Também apresenta materiais da 1ª Guerra Mundial. Este espaço busca construir a trajetória de duas grandes guerras simbolizadas pelas lutas de interesse e poder, que desencadearam mudanças geográficas, sociais, culturais e econômicas em quase todo o mundo, e suas consequências nos afetam até os dias de hoje.

Contar estes fatos históricos significa buscar novos elementos, que darão pistas para importantes reflexões sobre o período da Guerra Fria, as guerras do Vietnã e da Coreia, o atentado às Torres Gêmeas e a Guerra no Iraque.

O museu, como instituição cultural, busca exercer sua função social, pois, por meio do acervo do material bélico da época, como indumentárias e armamentos, cenário artístico e cronológico, painéis ilustrativos, simbologias e outros objetos, o visitante poderá refletir que papel desempenha como cidadão para a construção de uma cultura de paz.

Para isto, são realizadas palestras, diversas ações educativas - dinâmicas e criativas, que mostram o valor da liberdade que temos e que isso muito se deve aos Expedicionários, verdadeiros heróis nacionais.

MISSÃO:

O Museu da Paz tem a missão de fomentar a paz, garantindo um espaço de diálogo e reflexões, difundindo a memória e a identidade da Força Expedicionária Brasileira e salvaguardando o patrimônio material e imaterial das duas grandes guerras por meio do acervo musealizado de época. Busca ser instituição de referência em ações museais, preservando a História e a Memória das Grandes Guerras e a Identidade da Força Expedicionária Brasileira, para a construção da cultura da paz por meio de ações educativas.

OBJETIVOS:

Promover reflexões focadas no acervo museológico de modo a difundir o ensino interdisciplinar, comprometido com a preservação patrimonial, o respeito com a identidade nacional e o legado cultural dos Pracinhas de Guerra.

• Conhecer e diferenciar o acervo da I e II Guerra Mundial.
• Conhecer os acessórios, as indumentárias e objetos dos dois grandes conflitos que marcaram a história da humanidade, no transcorrer do século XX;
• Identificar os meios de transporte e as armas dos campos de batalha em que ocorreram o cenário de operacionalização das duas grandes guerras;
• Identificar os espaços de memória dos Pracinhas, ligados ao Centro Histórico, como: a Praça do Expedicionário, Monumento dos Pracinhas, Estação Ferroviária, muro [fundos FC/ MPZ] e as instalações do Museu da Paz;
• Destacar a missão e atuação das enfermeiras no front italiano, durante a II Guerra Mundial;
• Explorar o acervo impresso e de imagens de difusão do legado cultural dos Pracinhas da Segunda Guerra Mundial, como: gibi – “Uma história de surpresas”; folder –“ Um museu de guerra para refletir e construir a paz”; livro de Anselmo Bertoldi – “Um soldado desarmado”; documentário em DVD – “Expedicionários de Jaraguá do Sul: História da II Guerra”; livro – “Os pracinhas do Vale Itapocu”, de Ferdinando Piske;
• Promover, de forma contextualizada, reflexões acerca das informações e imagens símbolos dos banners que ilustram os nichos temáticos do museu;
• Dialogar a respeito das “guerras veladas” e um mundo sem violência, baseado na democracia, na tolerância e no respeito mútuo;
• Divulgar o material de apoio on-line como site e blog da entidade museológica.